No constante exercício De paciência e paz Que se faz ao conviver É ceder, o sacrifício Em que o ego se retrai Neste jogo de poder Principia o precipício Pois ao nos afastar Vem saudade oprimir Entre a súplica e o suplício Tão explícitos no olhar Que é impossível reprimir E a própria consciência pesa e pune Cúmplices complexos que não ficam imunes Ao enlace lascivo que se resume Numa infinidade de razões que nos une