No embaraço emotivo Em que a razão se flagrou Fui cativado e cativo No encanto que se deflagrou Coração desgovernado Viu desestabilizar Se tem significado É difícil desinventar Foi como um desaforo Mostrou-me o tesouro Depois ocultou Lembrança sai do anonimato Como um desacato Surge sem pudor Feito quem não faz desfeita Desafia e deita Sobre meu pesar Desaguando a desordem Me desequilibra A me desatinar Você que me envolveu Mas não desenvolveu Devolva agora minha paz Se no amor não há Como desamar Nem desarmar os arsenais Você que fez esta masmorra E as amarras, corra! Venha desatar E diga, por gentileza Com delicadeza Como desapaixonar Você que respondeu Mas não correspondeu Resolva agora esse caos Se no amor não há Como desamar Nem desviar pr’outro canal Você que ergueu essa cadeia E teceu essa teia Venha resgatar E diga, por gentileza Com delicadeza Como desapaixonar