Eu penso, vejo e observo Preservo, meu equilíbrio Espero que ele não perca por ego (não) Me apego somente em o que supérfluo, não nego Mais enxergar demais é o que mais me deixa cego Olhando tanta tentação Tantos tenta a ação Tantos não sustentam broncas (?) Tem, tantos no valão tem, tantos sem ter ninguém Sustentando contas de um milhão (?) Querendo papéis, colocar anéis Encher cerimonias de fiéis Eles, querendo bordéis, altos decibéis Ambos os lados gritam mais ninguém resolve Só a base do revolver Da treta, rancor e desfeita Fecho os olhos e olho pra dentro Enxergo o que me move ("O que pra você, é a verdade?") Meus valores não se perdem entre tantos ideais ("Parei para refletir, e viajei") Porque o tempo não volta e eu não paro jamais ("O que quer que eu faça, é por nós, por amor") Somos seres diferentes e atitudes iguais Se tem perna, corre Ao contrário, chore Nessa você moscow! Meu universo paralelo, para lê-lo É preciso muito mais que cerebelo É mais que ter dezoito ou ter um siso É ser conciso ao se olhar no espelho E ver além de pele e pelo E como as ondas vão e vem E os grãos de areia se movimentam também A praia ainda é praia Mesmo que seus elementos mudem de lugar E o sol não saia, vem Que eu te mostro meu mundo Verás que música e natureza é o que faz-me sentir bem E o que te move, te consome Prove pra si mesmo e por um momento tente viver sem Acredito nos escritos, nos mitos E o mundo te paralisa São indícios do fim, o pior está por vir E ninguém te avisa ("O que pra você é a verdade?") Meus valores não se perdem entre tantos ideais ("Parei para refletir, e viajei") Porque o tempo não volta e eu não paro jamais ("O que quer que eu faça, é por nós, por amor") Somos seres diferentes e atitudes iguais Se tem perna, corre Ao contrário, chore Nessa você moscow! Você moscow! (2x)