Meu lamento de poeta, De cantor e guitarreiro É por ver a natureza Consumida por dinheiro Meu canto pede atenção Aos filhos desta nação E ao meu povo missioneiro! É arado rasgando fundo Todo o verde da colina, É muito desmatamento, Na minha terra sulina. São tantos e tantos danos... Que dentro de poucos anos, O nosso mato termina. E quando vou pra cidade É cada vez mais poluição E o político influente Faz descaso a situação. Só pensa em desviar dinheiro E vender pro estrangeiro O que é nosso meu irmão. Meu lamento é de saudade Dos banhos lá no lajeado; Da piazada em alarido Pescando piava e pintado. Em águas que eram puras, Havia vida e fartura Hoje está tudo mudado.