Fim de tarde, mês de agosto Na costa do ibirapuitã, Vem de bando a passarada Pra copada do tarumã Eu me vou para o rancho Na espera do amanhã No aconchego de um catre E um velho pala de lã. Só peço ao patrão do céu Que não falte a este peão Essência de campo e mato E o aconchego de um galpão. Antes de cantar o galo Já me boto em prontidão Passo uma água na fuça E atiço o fogo de chão. Recosto a cambona tisnada No brasedo do tição Pra logo cevar meu mate E dar rédeas ao coração. "inda" meio "lusco fusco" Me espera o compromisso Faço de tudo na estância Lidando com todo o viço. A tardinha volto ao rancho Dos encantos e feitiço Pra acalantar minha alma Depois de pronto o serviço.