Sentei “as garras” no zainito três galopes Pois hay quem tope a vida firme sobre “os loros” Não me apavoro, mas por nada facilito Que por solito só eu mesmo me escoro! “Ganhamo” a estrada pra poder “floxar” a boca Confiança pouca… Bem ou mal se vai soltando… Mas num desmando o potro meio assombrado Entorna o caldo que vinha num fogo brando! A doma é maula e não repete a mesma cena Por mais torena o qüera nunca adivinha O urco vinha sem saber o rumo certo Mas não me aperto tenho a santa por madrinha! Só que o destino pode mais que lombo e perna Nos acolhera bem por cima do aramado Desgovernado não hay santo que obedeça Baixou a cabeça bem num grampo do farpado! A dor do potro lhe fez parar estaqueado Olho vazado… Que pecado, meu parceiro! Pra um campeiro não tem cena mais infame Que mais difame o ofício de um domero! … O bagual zaino quedou torto e eu culpado Discriminado no serviço mais comum Mas não hay um que esteja livre do quebranto Quem já fez tantos se estragou por causa d’um!