Menino, que fui menino La pras bandas do sertão Tinha cuia como escola E a fome por devoção Nasci na desatenção Do destino Escapulindo De "porta travessa" Pulei pra fora da vida, Sorrindo Quase dormindo Mas com muita pressa Pois u me ponho num barco e me levo Eu me "boto" num bote e me levo Passei por umas e outras, menino Nesses caminhos de espinhos e pedras Inventei minha sorte, caminho Entre sonhos, esperanças, esperas Pois u me ponho num barco e me levo Eu me "boto" num bote e me levo.