Ninguém me vence em beleza Pois sou formosa também Sem possuir a riqueza Que a moça da praça tem Não invejo os requintes da moda Fantasias que instantes desfaz É bastante a beleza É bastante a beleza De meus dotes naturais Nenhuma rica da praça Em volta da fantasia Tem mais beleza, mais graça Mais meiguice e poesia! Eu sou pobre, não tenho essas sedas Nem brilhantes, nem roupas ou corais Tenho só a beleza Tenho só a beleza De meus dotes naturais As brancas de mim não gostam Só me olham com desdém Eu nem lhes presto atenção E creio que faço bem