Ouça quem eu sou Veja o que eu tenho hoje e Lembra do teu corpo morto e Apalpe a mim Já que nada ouvir Ver aquilo que te esconde e Contemplar o que te fere Ofusca a mim Segue a visão ilusória Entre o fogo e a história Que nada ouve e vê Nem lembra ou toca Para não perceber a própria escória Que fala de mim Mas em mim não vive Que em si resiste a morrer Embaçando as almas Devastando as vidas Olha ao espelho, mas não vê Então, não se esvaziam e nem crescem Permanecem em sua eterna proteção Culpam como ferramenta da manipulação Exclusão? Como um dever Que, na prática é pagão Tartufos, Tartufos, Tartufos Tornando a humanidade escrava da ilusão