Boa noite crioulo seu dono do morro quero lhe falar Quero a sua licença e na sua presença um samba levar Moço do cavaco, negao da cuíca você do tamborim Esse magrelo do surdo traça uma cadencia E de uma chance pra mim Já varei madrugada, já fiz serenata, morei em Vila Isabel Já amei uma mulata, passista da escola a Maria do céu Só ão fui tão malandro, porque malandro Não faz o que eu fiz E que eu marquei bobeira e minha mulata Me trocou por Paris Mas muito eu aprendi, que nada vem do mal Que tudo vem do bem e no circo da vida A gente tem que dar um salto mortal Para driblar a dor E sem batucada e sem serenata, alegria e amor Não existe malandro que possa dizer ser um compositor