Alexandre o Grande nunca viu Um homem que não fosse servil Sim, tudo queria ter E o seu cavalo Bucéfalo Tinha mais poder Que qualquer civil Foi Heféstion quem ouviu falar Sobre um filósofo a vagar Não, este não era servil E também morava em um barril É Diógenes É um cínico Cavalgou da Pérsia sem parar Alcançou Atenas pelo mar Sem ouvir Aristóteles, procurou Pelo tal Diógenes Que lá do Liceu Se escafedeu Deitado na relva de Corinto Alexandre, enfim, o encontrou Em sua proposta, foi sucinto O que desejares, eu lhe dou Pedirá estátuas ou reinados? Ouça seu Diógenes falar Por favor, desvie para o lado Deixe este sol me bronzear