Há males que vem pro bem Não espere nada de ninguém Sua felicidade é inveja para alguém Meu ódio te atropela com a força de um trem Lanço cada rima, a escrita me domina Seu copo tá tão cheio, sua mente tão vazia Tu tem prata, tem pulseira Mas a minha mente que brilha Gasto tempo com letras Eu não gasto com vadias Atento com os detalhes Vivendo em freestyle Foda-se seus bailes Tudo passa, tudo é fase Na autenticidade eu escrevo com vontade Pra espancar filho da puta Que vive personagem Iludido tá fudido, tá de rabo preso Comprado por chantagem Querem te julgar, distorcer sua imagem Cada dia uma batida Terapia na escrita Raiva acumulada Minha mente expandia Demônios na minha mente Eu matei o exorcista Estocando ódio Eu sou um estoquista Eles fazem meme, eles fazem graça Mas não tão ligando Se a mulher é espancada na praça Morta dentro de casa Marido filho da puta, vai culpar a cachaça Talhado a revoltado, por pensar diferente Minha ideologia é pesada, é forte, ela quente A vida passa rápido, o fim é eminente Conquistar o mundo, pra mim não é suficiente Minha cabeça vai explodir, preciso respirar Estressado, angustiado, isso tem que acabar Cansei de prometer, que um dia vou mudar Eu cansei de dizer, que a falsidade tá no ar Problemas e problemas, todo mundo tem eu sei Sem vitimologia, mas sinceramente cansei Me enganei por muito tempo Escondi o meu talento Besta selvagem Suas correntes arrebento Sou aquele que expressa Tudo aquilo que me estressa Trabalhador no corre Minha vida é uma pressa Você não me conhece Então não queira me julgar Mil ao meu lado, tão querendo me derrubar E não fale comigo, não fale comigo Se não quer me ajudar tô de barriga vazia Com fome para ganhar É quente o pensamento Apenas imagine tudo sendo diferente Não sendo olho por olho Ou dente por dente É fácil imaginar, mas é difícil conquistar É mais fácil atacar, é mais fácil odiar Difícil esquecer, então fica difícil perdoar É muito mais fácil ignorar, do que olhar e ajudar A mudança está em nós Mas preferimos atrapalhar Nosso bom senso de trabalhar Tudo tá fudido, mas sempre volta pra cobrar Pois o mundo segue nesse rumo de ignorância Mesmo fazendo o bem, ainda há as cobranças As palavras ferem, como bullying em crianças Cotidiano enterrando tolerância Seguindo em frente, sempre de mudanças Um brilho no olhar, uma doce lembrança De tempos que nunca irão voltar Sonhando acordado, não querendo acordar Aquele bobo sonho, da juventude eterna Sujos na rua, tudo era só baderna Brincando no escuro, bichos em lanterna A prioridade brincar, rapidamente se transformar Em prioridade paterna Em prioridade materna Responsabilidades, quebra o mito da caverna Preso no escuro A escrita é minha luz Ideal não é ouro Mas claro que reluz Nada me atrapalha, tô na minha vibe Eu rimo pra caralho, mano tu já sabe Você cospe qualquer bosta Enquanto eu faço a qualidade