Passos tão curtos, pressa Longa jornada que espreita o fim Logo Gestos tão incertos Olhos desertos miram Oásis de vidro O vento do medo vem Em rajadas cortantes Feito lâminas do espelho Pode ser tarde Ou só o começo de tudo Não dá mais pra adiar os fatos Impor hiatos à evolução Pois, ante o fim Há de nascer do nosso ventre O furacão