O mundo é enorme, eu sei. É tanto quilômetro que parece não ter fim, eu sei. É muita cara, é muita opinião. né? Mas, eu insisto, Embora isso canse e me estresse, Provar pro resto que sou eu quem tem razão. E ai de quem disser que não; Que eu não entendo e que nem vou tão cedo. Eu tenho pena De quem não se deixa persuadir E diz que eu sou um porre, um doente, um indelicado... Aí sim eu gargalho! Eu não dou a mínima, não. não considero. Eu não preciso de ninguém; não preciso de ninguém. eu não preciso. E ai de quem disser que sim; Que eu não entendo e que nem vou tão cedo. Eu nasci com o intuito de esbanjar Toda coisa que aprendi pra te reduzir, irmão. Eu vi filme, eu assisti doc. na televisão, Eu li livro, eu visitei o museu, a exposição, Vi orquestra e viajei lá pra fora de avião... Se eu me apertar; é improvável, mas Se o interlocutor retoricar demais, Argumentar demais, raciocinar, quiser sair no braço, Não me embaraço. Tenho o estratagema, trapaceio, chantageio, me finjo de doente, Falo que alguém morreu ou chamo de palhaço. E ai de mim se eu não vencer E precisar me aliar; eu choro.