Dona desses traiçoeiros Sonhos sempre verdadeiros Não há pedra em teu caminho Não há ondas no teu mar Não há vento ou tempestade Que te impeçam de voar Entre a cobra e o passarinho Entre a pomba e o gavião Ou teu ódio ou teu carinho Nos carregam pela mão É a moça da Cantiga A mulher da Criação Umas vezes nossa amiga Outras nossa perdição O poder que nos levanta A força, que nos faz cair Qual de nós ainda não sabe Que isso tudo te faz Dona!