Rafael Albuquerque

Obrigado, amigo

Rafael Albuquerque


Quando novo era maroto
Adolescente era ativo
Cresceu sobre uma moto
O que o mantinha vivo

Não perdia uma festa
Esse sabia viver
Sem amores é o que resta
Sobre sua moto, seu ser

Deixou o pão pela metade
Que, sem fome, não comeu
Olho o passado, saudade
Sobre a moto, ele morreu

Deixou amigos e mais
A vontade de viver
Triste chorou seus pais
Mal naquele amanhecer

Ensinou o quão é frágil 
A vida e aproveitou
A sorte não é mais ágil
Assim a morte o levou