Rafa Espino

Andrómeda

Rafa Espino


No te bajaría la Luna, prefiero llevarte a ella
Vamos a despegar y contemplar desde su altura a las estrellas
Sin dar un paso, como dejar nuestra huella
Vida de supernova tan caótica y tan bella

Tumbémonos ahí afuera, hagámonos pequeños
Preguntas años luz que solo devuelven silencios
Mirando al infinito viajando en el tiempo
Sintamos la gravedad entre dos cuerpos

Yo quise ser eterno pero aquí me ves
Voy buscando mi razón de ser saltando desde IO a ganimedes
Solo como Plutón, otras inmenso como júpiter
Cuando encuentro tu voz siento que no me para límites

Te reto a no mirar atrás
En los anillos de Saturno ver amanecer
A navegar hasta Neptuno en estrella fugaz
Y estaré en paz porque la galaxia de Andrómeda
En tus ojos ya la puedo ver

Me deshice entre tus capas pero conseguí
Orbitarte con mi labio y me deje caer
El primero en tus lunares y confirmo que
Eres vida inteligente que sabe querer

Coordenadas que una estrella me hizo descubrir
Una atmósfera cubría su irradiante piel
Equinoccio que empezó en aquel mes de abril
No se me ha venido la noche desde que le hablé

Orbité sobre tu Sol y ahora doy la vuelta solo
Meteoro en mis horas en las tuyas metí oro
El bigbang lo llevo dentro porque estoy roto a mi modo
Mi teoría del universo fue ser parte de tu todo

No te confundas, que yo no vengo de Urano
No se me caen los anillos, si dejo caer que te amo
Distorsiono espacio-tiempo, recordándome tu mano
Y ese es el mayor ejemplo de agujero de gusano

Tu relatividad e=MC²
La mía ser un MC en tu cuadro dibujado
Con dos rayas porque pasó como un rayo
Nuestro calendario maya, con besos de junio a mayo

Que no me equivoque al nombrarte
Te llamé eclipse porque me dolió mirarte
No me des a elegir en qué planeta buscarte
Porque ya lo escogí desde que dije a-Marte

Y yo hablando problemas como houston
Y tú pisando lunas sin querer
Buscaba gravedades como newton
Y lo grave fue no verte volver

Pero asumí que el mundo es solo un punto
Que un bosón de higgs no cabe el ser
Y que dos cuerpos celestes no están juntos
Si uno no está predispuesto a arder

Me deshice entre tus capas pero conseguí
Orbitarte con mi labio y me deje caer
El primero en tus lunares y confirmo que
Eres vida inteligente que sabe querer

Coordenadas que una estrella me hizo descubrir
Una atmósfera cubría su irradiante piel
Equinoccio que empezó en aquel mes de abril
No se me ha venido la noche desde que le hable

Eu não te daria a Lua, prefiro te levar à ela
Vamos decolar e contemplar a partir de sua altura as estrelas
Sem dar um passo, como deixar nossa marca
Supernova vida tão caótica e tão bela

Vamos deitar lá fora, vamos nos tornar pequenos
Perguntas anos-luz que só devolvem silêncios
Olhando para o infinito viajando no tempo
Sintamos a gravidade entre dois corpos

Eu queria ser eterno mas aqui você me vê
Vou procurando minha razão de ser pulando de IO até Ganymede
Sozinho como Plutão, ou imenso como Júpiter
Quando eu encontro sua voz, sinto que não me para os limites

Te desafio a não olhar para trás
E nos anéis de Saturno, ver o amanhecer
A navegar até Netuno em estrela cadente
E estarei em paz porque a galáxia de Andrômeda
Em seus olhos eu já posso ver

Me desfiz entre suas camadas mas consegui
Orbita-te com meu lábio e me deixei cair
O primeiro em teus lunares e confirmo que
Você é vida inteligente que sabe amar

Coordenadas que uma estrela me fez descobrir
Uma atmosfera cobria sua irradiante pele
Equinócio que começou naquele mês de abril
A noite não chegou até mim desde que conversamos

Orbitei sobre teu Sol e agora dou a volta sozinho
Meteoro em minhas horas nas suas eu meti ouro
O bigbang eu carrego por dentro porque eu estou quebrado a minha maneira
Minha teoria do universo era fazer parte do seu todo

Não se confunda, que eu não venho de Urano
Não deixo cair os anéis, se eu deixar cair que eu te amo
Distorço o espaço-tempo, lembrando-me da sua mão
E esse é o maior exemplo de buraco de minhoca

Sua relatividade e=MC²
A minha é um MC no seu quadro desenhado
Com duas listras porque passou como raio
Nosso calendário maia, com beijos de junho a maio

Que eu não me equivoquei em te nomear
Te chamei eclipse porque me doeu olhar para você
Não me deixe escolher em qual planeta te procurar
Porque eu já escolhi, desde que eu disse a-Marte

E eu falando de problemas como Houston
E você pisa em luas sem querer
Procurava gravidades como Newton
E o mais grave não foi ver você voltar

Mas eu assumi que o mundo é apenas um ponto
Que um bóson de higgs não cabe o ser
E que dois corpos celestes não estão juntos
Se um não está predisposto a queimar

Me desfiz entre suas camadas mas consegui
Orbita-te com meu lábio e me deixei cair
O primeiro em teus lunares e confirmo que
Você é vida inteligente que sabe amar

Coordenadas que uma estrela me fez descobrir
Uma atmosfera cobria sua irradiante pele
Equinócio que começou naquele mês de abril
A noite não chegou até mim desde que conversamos