Tô de calundu Minha origem, bantu Respirando dias tristes Alegria, fé que existe Como se meu coração Quisesse um grão de amor Música forever, é dubwise A Radiola rimando, brincando na improvisação Em cima do groove, no beat do coração Batendo forte, brincando sem parar Fazendo música, rimando sem pensar Queimando tudo, não pode parar A gente groova, rima e pensa na Bahia Do coração Ê corumbê, bêo Eu vou sair, fazer Sambar o candomblé Dançar, brincar batendo o pé Pode ter tambor, viola de doutor O todo refazendo Congo e Angola até amanhecer E ali configurava uma identidade nacional O samba da Bahia Tô de calundu Minha origem é bantu *Música incidental: "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso)