Mar aberto Bar aberto Um distante Outro perto Um deserto, outro certo Nun descanso, no outro zero Num me molho, no outro seco Se querer céu é ter um teto Perder de vista, se encontrar Ou compromisso, se atrasar Ou comprimido, se acalmar E se demora posso ficar Preciso conversar com meu querido amigo, o mar Pedir que me devolva os versos Que lhe hei dado pra guardar Sejam eles bons ou maus No que dizem, a ânsia é de falar De tempos idos e vividos Do minuto que se foi, para não mais voltar Momento certo esperarei Ondas mansas e areia vêm buscar... Do branco papel retirarei Lembranças todas guardarei Vivas, como se as próprias coisas fossem E aos tempos de então, retornarei