Desmoronamentos constantes Aprendizados perdidos Novas rotas de fuga Teve que voltar a prisão Ver fome em corpos E não, transformação Correndo contra a mão Sempre deixando pedaços perdidos Mas não o paradeiro exato Recolhendo o que está caído São furtos de um bastardo do futuro inacreditável Mais uma estação E as ruas ainda estão sujas de sangue Cores opacas predominando Músicas nascendo sem coração Lagrimas escassas A humanidade vive do mesmo E a cova não para de ser cavada Não são clementes Fingem lutar por paz Querem conquistar o fim Tudo está perfeito Reverenciem, clamem, vivam Como queiram Morram com glórias carnais E não enxerguem que pouco a pouco estamos indo Pelos ares