Sempre estranhos Documento registrado na biblioteca nacional, direitos pertencentes ao autor. Autor: Hugo Costa Junior Amanheceu, é fácil perceber ao chão Abismos até mesmo longe da escuridão Deixei pedras sobre os passos meus Pra me lembrar o caminho de casa E meu corpo distraído se desfez de tudo Esquecendo os pêndulos de minhas mãos Tragam os seus ouvidos pro meu espaço E venham ouvir a voz que ninguém diz E entender que não querem mais falar Com quem não tem mais moedas livres para dar O meu rosto já não é mais o mesmo Mas, traz consigo muito mais que sorriso e dor Amarras soltas enfeitam a calçada Que não ouve mais o simples som de um olá E assim estamos caminhando A ver sempre estranhos em todo lugar