Ai maluco me diz agora o que valeu, voce ali no chão com o corpo todo perfurado de bala, o monstro que a sociedade criou agora não vale de nada, sua mãe em cima do seu caixão aos prantos chorando, enquanto sua mulher e sua filha chora num canto, atraves do crime foi apenas isso que voce conquistou, me lembro de voce, invadindo apontando os ferro descarregando sem do, causando o verdadeiro terror, na casa da branquela ai que a revolta começa, ve que ela tem de tudo, a dor no peito, a lagrima que escorre esquece ate do pm querendo de sentar o aço, so querendo ter o peito condecorado, e foda a panela vazia sua filha com um sorriso meio sem graça, pedindo um danone voce olha pro bolso sabendo que não tem condições de comprar, sua mulher sonhando com um armario e uma mesa da hora, so lamentando por morar com um canalha desempregado, voce não ver nenhum politico filho da puta querendo te ajudar, mais na hora que ele quer o voto vem aqui e oferece 10 conto, mas não funciona assim o odio e o orgulho que corre na veia, almenta o desejo e a vontade de matar, a corcodilagem que o sistema determina para nos daqui da periferia, e realmente ser um ladrao mais não de varal, daquele que chega e invade a mansão do boy e manda todo mundo pro inferno, sai na fulga rapida na tentativa pela sobrevivencia, finalmente a compra do mês o arroz e o feijão na panela, o rato de cinza chega derrubando a porta, e encontrado jogado numa cela, sua mulher nos corre pra pagar o advogado, depois de tanta luta e liberado, mais como vai trabalhar agora carimado na testa 157. Ai me diz agora o que valeu, so almentou sua vontade de matar e roubar andando em má compania fumando um baguio traficando em becos escuros, essa virou sua sina uma forma de alimentar sua familia. Veja so a dor o odio que bate no peito, de uma lagrima que escorre de uma mae que perde seu filho, aqui e onde a felicidade não bate na porta, e sim o rato de cinza que derruba a porta do barraco atras de drogas armas, fica furioso quando não encontra, descarrega seu oitão, direto na cabeça sem compaixão, me lembro daquela fita que os canalhas mataram três irmãos, a mãe coitada estava em casa não conseguiu escapar foi morta rata tata, um canalha condecorado e mais um cadaver que sera lembrado no dias dos finados, periferia chora sangue a cada minuto que passa, e um estado de decomposição e lamentavel o nosso dia a dia, não e assim que eu quero viver nessa porra, periferia fico imaginando o filho do boy num cativero, raça do caralho merece e ser destroçado carbonizado, vai vendo o que o demonio criou seu canalha de cinza, mostrando sua revolta espancando mais um neguinho da quebrada mesmo sem polvora na mao sera assassinado , vai vendo o sofrimento uma lagrima de odio que escorre , triste fim me diz que vida de ladrão tem alegria, claro que não e sim seu sangue que escorre no corpo da periferia, e assim vamos proceguindo dando nossa vida nossa pele nosso sangue, sera que algum dia a felicidade vai bater na porta, e so uma esperança que eu carrego comigo, me sinto angustiado preucupado grilado com o meu futuro, sera que me espera e o mesmo destino daquele fulano, não quero ser o proximo defunto, com minha coroa no meu sepultamento, resultado de gatilho sangue no olho. Mas graças a deus, não e assim que vou seguindo vou caminhando rimando, a voz assassina que oprime dando a volta por cima, em meio a tantas dificuldade hoje aqui firme e forte pronto pra narrar varias historias.