Clima Bom, santa Rita ostentação vê o gti// Top de linha quatro portas os role aqui e ali// Investir na quebrada vaporizar o bright// Fazer um pião no shopping e comprar uns pano Nike// De fazer, twister, palio rebaixado// Retorno financeiro sem, pacto com o diabo// Não deve ser difícil, o roteiro ser assim// Na madruga ta ligeiro se entocar se os homi vim// Ostentação vai ser o crime, adiantando droga// Respeito na quebrada e as mina na minha cola// Ou então meu caixão, vitima de 121// - Ser lembrado nos orkuts dos chegados só mais um// Retrato na camisa, luto vai com Deus Com um mês ser esquecido e agora? Quem se fudeu? Ganhar o esquema da preserve trocar com a policia// Tomar de ponto quarenta por dez conto perder a vida// É inútil por uma risca matar pelo cifrão// Vê as glock engatilhada na fuga sangue no chão// Não quero enquadrar um doze, se pa no baldomero// A cédula que vem fácil, em seguida traz inferno// Cordão, cbx, malote, carro forte// Não compra minha letra nem vence meu hip hop// - Era só uma saidinha, de fuga na yamaha// Depois na insinuante comprar pc, tv de plasma// Armadilha do sistema me mostra um vale escuro// Cemitério clandestino com flores no sepulcro// Verdade pensei no golf prata na minha porta// Também na minha mãe chorando na minha cova// Trilhei caminho contrario, de trampo sem velório// Pois o verde que vem fácil no fim me leva a óbito// Traz cá o boletim, pois morrerei encarcerado // Senso crítico é agressivo devido ao correr dos fatos // Tendo a química evoluída só pra deixar o viciado mais louco // A vida vai sendo encurtada a base de pedra e fogo // - Já viu que o álcool destrói né tio, já foi citado // Mas no Brasil é tradição conduzir embriagado // Matar, morrer, se tornou fato banal // Mais um personagem serve de acréscimo à página policial // Mas sempre fica a saudade da mãe que tanto aconselhava // Do pai que ver o filho embora sem poder dizer que o amava // Só que já é tarde, não tem mais redenção // Viu que a verdade é uma só, o resto é atalho rumo ao caixão // Foi isso que cê quis piranha e pó de giz // Viver de adrenalina, pagando de triplo x // Que nas missão era o mais cabuloso, só não teve jeito // Da fama livrar,da linha de fogo nem blinda com aço no peito // E quem desacredita na fita arrisca a sorte // Já no primeiro corre deu de cara com a morte // O dilema prossegue é beco sem saída // Ou assina um b.o ou se humilha o resto da vida // Ainda somos derivados dos pingos de lágrimas // Podendo ser o próximo a repousar numa vala // Mas seu talão de cheque não paga meu sofrimento // Até em última instância vai ser rap violento // A sigla é AL, o clima é de desespero // Onde o crime cobra caro e cada vez mais cedo // Não dei ibope pra mídia, não quis ser o espetáculo // Jamais ser o quinto corpo na chacina perfurado // Disse não pro baseado, pro copo de cerveja // Um a menos no AA compartilhando tristeza // Nós não morre nas cadeias secretas da Cia // Morre no baldomero por asfixia // Sem quadrilha, sem mano, sem truta lado a lado // Uma vez pelo errado é algarismo pro estado // É complicado, ser um entre onze milhões // Que não tem um dólar por dia pras três simples refeições // Nem as canções de ninar, provocarão sono // Na criança que foi deitar, mas sem nada no estômago // E o campo onde o jogador foi campeão // Confronta com uma nação, descalça sem educação // - Por que o avião que trouxe a droga a PF não rastreou // - A imprensa não filmou, não teve cão farejador // Doutor, como fortalecer o imunológico? // Se só ouço tiros, se só vejo óbitos // Puseram rótulo de criminoso em quem tentou // Libertar o sofredor, propagar o amor // Vi a dor de quem pensou que a nove traz a glória // Já no primeiro assalto sangue escorre e a mãe chora // Não tem copas, espadas, aliás, nem temos cartaz // É só um a-4 contendo duras palavras // - Decretada sua prisão tiozão crime doloso // O inciso só aumenta o número de recluso morto // Não vou sair da bom gosto e almejar a hierarquia // Eu de chefão da boca tendo pacto com as milícias // Brequei a estatística, a audiência da TV // Sonhei com doutorado pra fazer gambé tremer // Se não pelo certo é outro da zona oeste // Vendo o céu escurecer e a tia fazendo as preces //