Ao longo recomeço de uma vida atrás Em que a dor era a mesma não vi a pureza Nos altos corações perdidos em multidões Em que as suas palavras só vão acusar a cada atitude tomada Em folhas são impressas as regras de viver Desculpe a minha intensa tristeza No ato de falar, se tu vais me condenar Espere não julgues agora O certo e o errado a ti não foram dados Pertencem a alguém maior Abro os olhos e começo a ver Que o que está por fora é pra esconder O que está por dentro Se era pra sermos todos iguais Por que existem os reis e seus ideais São forjados em seus interesses Disfarçados num Deus que diz o contrário? As coisas são insertas, não tente descrever À menos que tenha completa certeza Ao estar em teu lugar cuidado pra não calar a voz de quem segue Por não respeitar a cada atitude tomada A vida se revela um palco E você se esquece de quem realmente é por dentro No ato de falar, se tu vais me condenar Espere não julgues agora