Êêê mundão Quem me mata é Deus Êêê mundão Quem me come é o chão Se mandar chorar eu canto Se mandar cantar eu choro Se mandar-me embora, fico Se mandar ficar, vou embora Se não manda nada eu vou No bojo de uma viola Saio de fora pra dentro E entro de dentro pra fora Êêê mundão Quem me mata é Deus Êêê mundão Quem me come é o chão Vou falar de um cidadão Que não é amigo meu A sua simplicidade O orgulho já comeu Vou dizer o nome dele E depois eu falo o meu Ele é mundo virado E virado mundo sou eu Êêê mundão Quem me mata é Deus Êêê mundão Quem me come é o chão Quem tiver bem ao meu lado Vai gozar do que é meu Quem tiver do outro lado Não goza nem do que é seu Homem que tiver inveja Daquilo do que eu já fiz Quanto maior for a inveja Mais eu estarei feliz