Não é só isso que eu faço, eu brigo por espaço, Lutando com tudo e todos que sentem o mesmo cansaço Não é sintoma de fracaço, eu sigo no compaço O rap é gigante, não tem lugar pra cabaço, Não atira, também não morre, se vinga, porém, no porre Se fode, suor escorre, pedindo pra que melhore Que os contras não revigore, se move, antes que chore Tô bem longe de você, que critica e não faz corre Quanto mais pedir perdão, mais erro cê tá fazendo E não adianta perdoar, se continuar acontecendo A profição tô exercendo, me envolvendo, tô crescendo Deixando de lado as trela, e seguindo a favor do vento Continuo aprendendo, que o RAP é meu mantimento Enchendo a boca de amor, e aumentando o sentimento Fortifico o movimento, e questiono quem me culpa Não vem pagar de "pã", se tu não for porra nenhuma E dão palavras conjuntas, que formam um elo constante Mãos calejadas assustam os olhos deselegantes Cifrão dedicada absurda, vindo de mentes brilhantes Que são lançadas na luta, estraçalhando os gigantes Eu nem acabo tio, eu deixo esse trampo pros gatos Se tantos meteram a cara, eu não vou ficar por baixo As pessoas que se dizem sabias, porém cara dupla ocultada Em minha frente bons pedidos, por trás, oração não escutada Eu não preciso humilhar ninguém, pra ser alguém Também não quero ser alguém, pra humilhar ninguém É um papo de surdo e mudo, ninguém tá entendendo nada Pois um, fala mas não ouve, o outro ouve mas não fala É uma escolha, uma responsa, eu vejo, eu não tô de touca Nego mudando de segmento, mais do que playboy de roupa Ao meu redor vejo a mentira, e Deus sabe que eu não queria Mas a luta nunca para, o oposto é maioria Eu lutei pelo o que eu queria, um mundo sem hipocrisia Palavra da minha boca incomoda até surdo Pertubo os imundo. O que meu pai diria? Eu faria denovo meus erros julgados, meu esforço é sempre o mesmo Quando eu erro sempre tem quem julga, Mas quando acerto não ouço elogio É meu destino, é meu caminho, eu to pagando pra ver Se minha vida é resumida em três letras: R-A-P Não é só isso, eu tenho isso, vivo isso desde menino Eu fiz do RAP meu trampo, porque eu nunca brinco em serviço E dão palavras conjuntas, que formam um elo constante Mãos calejadas assustam os olhos deselegantes Cifrão dedicada absurda, vindo de mentes brilhantes Que são lançadas na luta, estraçalhando os gigantes Vi mais um Sol renascer Vi, mais um chance de ir adiante Um brilho forte, nesse semblante E a esperança crescer, Não é isso, eu vi progresso no processo Confesso, também vi retrocesso em exesso E toda sujeira do jogo, crocodilagem, trairagem Aviso: Só que também fui traíra quando foi preciso Contradição em abundância, mas olha as revoluções Só que o tempo passou e trouxe minhas contradições Conflitos internos, problemas psicológicos noiando Quê que tão falando? Quê que tão pensando? Quê tão olhando? Tão rindo o tempo todo Chegou o grande dia, então foda-se tudo e todos Sou muito mais que isso, pelo RAP, pelo som Pela rapa, pela rua, pela rima, BRIXTON! Pelo o que chamam de panela, pela banca dos amigos Eu boto na minha panela, só quem fecha comigo, e pronto! Vou que nem um louco e sei que vou crescer O medo é incerteza, estímulos pra vencer Tô com o RAP, e sei que nessa Terra, tô de passagem Mas eu vim fazer bonito, buscar a felicidade E dão palavras conjuntas, que formam um elo constante Mãos calejadas assustam os olhos deselegantes Cifrão dedicada absurda, vindo de mentes brilhantes Que são lançadas na luta, estraçalhando os gigantes Dão palavras conjuntas, que formam um elo constante Mãos calejadas assustam os olhos deselegantes Cifrão dedicada absurda, vindo de mentes brilhantes Que são lançadas na luta, estraçalhando os gigantes