Quarteto Coração de Potro

Com Cincha No Osso do Peito

Quarteto Coração de Potro


Tom: D

A7                    D           A7
Sete potros para a doma, já com três anos fechados
               Bm
Pro braço do Romualdo golpear no estilo campeiro
   A7                      F#m
Trouxe cordas e aperos, buçal grosso, reforçado
F      Em                A7                            D
Pra educar os desbocados da Estância dos Três Pinheiros

D                                          G
Romualdo correu os olhos pra potrada na mangueira
                     A7                      D
E entre tufos de poeira parou o olhar num bragado
D     Em    F#m     G
Flete aceso e entonado, pingo fachudo e de estampa
                     Gm                      D
Negro da barriga branca - pediu bocal e socado

F#7    Bb°       Bm7      F#7     Bb°       Bm7
Numa armada de tirão que cerrou bem no "fervido"
G                                       A7
O bragadito atrevido beijou o palanque primeiro
F#7      Bb°       Bm7      F#7     Bb°    Bm7
Depois baixeiro e arreio, bocal e tava montado
G                                            A7
Pra puxar um relho cruzado pediu lado ao madrinheiro

D     Em     F#m      G                      A7
Te acomoda e cala fundo as "pua'' nesse ventena
   G                  A7   G                A7
Tu és da estirpe torena! Bem estribado não cai
D     Em      F#m     G                    A7
Leva sempre pra onde vai o jeito do pago sagrado
G                     Gm                      D
Que este xucro aprendizado foi herança do teu pai

( D  A7  D  A7  G  F#m  Em  D )
( D  A7  D  A7  G  F#m  Em  D )

D                                         G
Pelo terceiro galope já floreava mui pachola
                    A7                        D
Um quatro galhos na cola, na anca um laço rodilhudo
D     Em    F#m     G
A coragem não é tudo, tem calma, perícia e jeito
                      Gm                           D
Côa cincha no osso do peito é que se amansa um crinudo

F#7        Bb°       Bm7      F#7     Bb°       Bm7
Não tem de perder a doma e nem potro que se atira
     G                                       A7
Quem aprendeu com o Tio Mira nunca vê a coisa feia

F#7        Bb°       Bm7    F#7     Bb°     Bm7
Firma o garrão na peleia, tropeia dando risada
     G                                    A7
Se acaso leva rodada já sai pisando na "orêia"