Cola curta e sem tupete Arisco, sonando as venta Com cosca de corda e garra Por malino se sustenta Tem gana de caborteiro E cismas de melindroso Troca orelha desconfiado E agita o fleco do toso Troca orelha desconfiado E agita o fleco do toso Em cada festa que chega Desperta apreço e receio Requintando azar ou sorte Nalgum chapéu de sorteio E o teu nome ganha fama Quando um narrador confronta As topadas mais machazas Que a tua história reponta As topadas mais machazas Que a tua história reponta No palanque, a tua estampa Destapa força e imponência E quando sai corcoveando Simboliza esta querência De cada índio ginete Que já sentou no teu lombo Sabe do peso da espora Ou do estouro dum tombo Sabe do peso da espora Ou do estouro dum tombo Falado nos entreveros E em tardes de gauchada Se destaca entre os veiacos Nos campos de gineteada Pra viver pelas tropilhas Teve o destino traçado Pois não nasceu pra ser manso Nasceu pra ser Aporreado Pois não nasceu pra ser manso Nasceu pra ser Aporreado Pois não nasceu pra ser manso Nasceu pra ser Aporreado Cola curta e sem tupete Arisco, sonando as venta Com cosca de corda e garra Por malino se sustenta Tem gana de caborteiro E cismas de melindroso Troca orelha desconfiado E agita o fleco do toso Troca orelha desconfiado E agita o fleco do toso Pois não nasceu pra ser manso Nasceu pra ser Aporreado Pois não nasceu pra ser manso Nasceu pra ser Aporreado Pois não nasceu pra ser manso Nasceu pra ser Aporreado