A caneta esferográfica jorra sangue ou salva vida Eles fazem atestado de óbito e nós as carta de alforria Com nós não tem salve, nem aval do secretário Quadrilha intelectual pra evitar quadrilha dos finado Não é só vínculo sanguíneo como a máfia italiana É o CEP, cor da pele, descendência africana Pros que tão no corre, pros que carregam bandeja Os que participam da política só balançado bandeira Na proporção que a triagem do SUS, fábrica sepultura Os condomínio do Paulo Octávio fábrica morador de rua Contra o plano traçado, quadrilha dos favelado Sem agradar grego e troiano, inimigo declarado No xadrez sangrento melhor ataque não é defesa Pras peças brancas abrem portas, peça preta abrem gaveta Em prol da majestade, mais que dois cavalo pro abate 180 na viatura pra não ter xeque mate Cada um com sua rainha, guerreira doméstica ou vaca rica Mansão, favela, penita, correria, vigia, torre guarita A função do sistema carcerário brasileiro É não deixar os pião preto chegar no final do tabuleiro Pra amenizar a dor trabalhador vai no louvor Catô a latinha, faturou, extorquido no xeque pastor Reis contra peões, não sai flores dos canhões O futuro da nossa nação é presente pra outras nações