De chinelo de dedo, bermuda e bombeta Um dois para chegar, levanta suspeita Caboclo que nem eu, conhece toda a mata Dos bicho mais feroz até a lua cor de prata Quem não arrisca não rabisca e se projeta na Favela Soldado de maloca, tem calo na canela Tem nada na panela O amanhã a Deus pertence Um dia pega a boa, e nos estoura e vence Crime, crime Meu crime é a rima, mas minha rima não é o Crime Crime, crime Enquadrado no 33 Nova constituição Usando crucifixo em troca de mais proteção Esse é o jogo sujo, para vender é só querer A lua te protege, deixa que eu acendo o beck Para você Escuto falecimento constantemente toda noite Tô na paranga, na pochete, tô no pente da sua Colt A cada tensão que passa, nego, eu fico cada vez Mais forte Agentes funerários lucram com a sua morte Sendo mais enganador que o próprio richard Nixon Meu drama é sinistro, não é como chimbinha no Calipso Já cansei de corpo se decompondo em estado Inóspito Não quero fazer rap usando atestado de óbito Indolado te oferece substancia mineral É a pedra Menores vendendo já é natural Vou escrever rap me sentindo confortável só Pode ser para mudar vidas ou o gelo no goró Crime, crime Meu crime é a rima, mas minha rima não é o Crime Crime, crime