Me chamem de louco, mais um louco consciente Igual xavier invandindo sua mente Tem os nego que mente pra poder me ultrapassar Inventar calunia só vai ti atrasar Ô ô ainda existe isso? E eu que pensei que já tinha a cura do machismo Ô ô até quando isso? Já que não temos voz, não vem calar o oprimido Ô ô pra me derrubar tem que ser mais que isso Sou insistente igual sujeira no umbigo Ô ô não venha querer pagar de bandido Pois malandro de verdade trampa queto e tá rico Eles são piadas tipo tiririca Corro pelo meu e só cuido da minha vida Dor de cabeça nois cura com dorflex Saceio minha fome com rap e marmitex Magrelinho preto, negrinho e beisudo Preconceito surge quando quem ver cara não ver conteúdo Firma os pé e ver e se tu analisa Salve vandal bala e fogo nos racistas Ô ô que esse beat é bandido Ô ô o gingado do pretinho Ô ô preto xique de novo Ô ô até de havaina nois tá ouro Ô ô que esse beat é bandido Ô ô o gingado do pretinho Ô ô preto xique de novo Ô ô até de havaina nois tá ouro Isso é bahia, irecê city Onde trabalhador acorda cedo, pra não ver os filhos triste É que na favela é tipo novela, existe dois atos A boca da fome e a boca do trafico Meu santo é forte, nem adiantar tentar Exu abre o caminho nem tente atravessar Versalidade aqui é tipo seu madrugada Quem cedo acorda pra trampar Deus ajuda Faço love song, rap de protesto Faço trap, faço boombap Não venha me dizer o que é certo Pros mcs prego eu só doou uma martelada Tipo xangô, o machado nos que fingi de parça