E lá vem mais um homem, um moderno primata Mas não vê a batalha que sangra e que mata A mata queimando, lutando, gritando A bagunça tá feia e o povo em pranto E carece, entorpece, padece, enobrece A terra estremece fazendo suas preces Maltrata a consciência do que nos restou No campo da memória há um campo de horror Campo de horror Esse é o cair Da terra sofrida Esse é o caminho para o fim Enquanto omite A destruição Esse é o caminho para o fim Homem armado, blindado, soldado Aponta o cano e toma o estado A gente sangra e sofre com a guerra O país é nosso, é nossa a mãe terra Decompostos os corpos postos, depostos Nossa matéria alimenta o solo Adubo humano, nação nos clama Da lama ao caos, do caos a lama