De olhos fechados, camuflando esse terror Não sabe você onde escondo meu amor Nas horas que passo só pensando em você Ninguém no mundo conseguirá entender Com as mãos fechadas, só relato violência Tal valor na mão, sem espaço pra inocência De cara pro mundo, me equilibro e não deslizo Projetos guardados, é no presente que eu vivo No submundo De corpo fechado pra tudo que vem de fora Só assim terei o meu espaço Pra cantar e falar de amor, falar de amor No submundo Dos coadjuvantes da vaidade que vigora Não importa ganhar evidência Não é maior que o nosso valor, nosso valor Você é minha paz De corpo fechado para o mundo Coração amargurado do submundo Filosofia se resume em escolta Palavras sinceras, sentimento de revolta Do pesadelo direto pra realidade Da realidade, gera insensibilidade Que, perdida, perfura o corpo de um inocente Projeto arruinado, futuro se faz presente Seu sorriso é a luz que me ilumina Só assim ando com segurança na neblina Dando tempo pra que eu possa cantar meu futuro Fazer do presente o meu lugar mais seguro