Pés no mato, virgem mata Canto de águas raras Gentis pedras, primaveras Céu, gorjeios, ar Luz da graça se espreguiça Sobre a vida E a gente até pensa É morrer não ficar No afago de verdade Da promessa dessa relva Salve a relva! Toda ela! Verde dorso majestoso Mãos de pétalas Teu aroma é o meu torpor Sutis olhos de estrelas Vais caminhando Qual a imensa esfera Suspensa ao nada E propensa a brotar Em eterno recomeço És o ato, és a seiva És a força Toda ela Salve a relva! Toda ela!