A sós comtemplo o Sol além de nós Respeito tudo, mergulho no mar de meu peito a fundo Percebo um único rumo sagrado e puro Onde o paradoxo eterno define o fluxo Um só conjunto e a dor e o amor caminham juntos Filhos da verdade parida no mundo Colhidos da árvore do eterno fruto E eternos prisioneiros onde o nada é tudo Solidão E o amor não se acaba assim Não não não Nem a dor que ainda mora em mim E aquele que entrega o amanhã a Deus Aquele que conhece a dor do adeus E por isso consegue amar a vida Entende que acima da ferida ela deve ser vivida e respeitada Dividida em várias linhas pois és criação divina És a comunhão sagrada onde tudo se religa Onde nasce a magia pra que o filho não se sinta Que tenha vivido em vão refém dessa solidão Solidão E o amor não se acaba assim Não não não Nem a dor que ainda mora em mim