Não se desligue, nem desconecte da máquina Nesse pedido tão inclemente de súplica É um período tão consistente de dúvida Mas não te quero assim assim tão catastrófica Todos os dias a gente sonha mágicas Mas passa a vida sempre pisando em lâminas Se até o relógio não é de hoje também toca música Mas nem por isso assim assim tão trágica Mas há porque beber, porque sorrir, porque tossir Porque cair, porque cantar pra redimir Pra existir pra se bastar Pra agonizar, pra naugragar Pra se ouvir pra se acabar Pra não morrer na contramão Pra não pedir pra Deus pagar Não se presume um erro humano com tática Talvez a gente só precise de um pouco mais de lâmpada Na turva noite, na madrugada dramática Na curva morte da elegância matemática Se a rua enche em um mar de gente lânguidas Eles reprimem todo esse amor com lógicas Pra nos deixarem seguir em frente com lástimas E esperando passar um tempo sem lágrimas Mas há porque beber, porque sorrir, porque tossir Porque cair, porque cantar pra redimir Pra existir pra se bastar Pra agonizar, pra naugragar Pra se ouvir pra se acabar Pra não morrer na contramão Pra não pedir pra Deus pagar