E eu sei Que talvez nunca mais amanheça E talvez nunca mais anoiteça Já não exista cor pra notar Talvez Já não seja o amor uma certeza E a dor já não mais apareça E os beijos percam o sabor Quando a chuva parar de cair E os dedos, tão frios, não se mexam E os olhos já não mostram expressão Não volte pra quem estiver a esperar Se ao menos existisse a chance De um último suspiro, um adeus De novamente abrir os olhos E simplesmente viver outra vez E é tão difícil embora Mesmo quando chega a hora