se eu fecho os olhos isso não faz com que eu me sinta melhor porque eu sei que quando abrir vou ver coisa muito pior me sinto só na multidão como se eu fosse um estranho no ninho mesmo sozinho eu sigo em frente esse labirinto é meu caminho e caminhando pela base eu não resumo minha vida ao rap mas com o rap eu resumo minha vida a rima revida e pressiona o rec são F2L não eu não sou santo irmão eu não martir mas eu sacrifico a rima na canção porém a idéia não morre a idéia prevalesce porque letra sem sentido é igual carne que apodrece e eu sinto cheiro de fezes agora infestando o lugar é só o cheiro dos humanos quando não podem pensar ou quando pensam mas dispensam a verdade da qual são presos vocês pagarão os preços e não sairão ilesos seus lezados marginalizados amam bangue bangue me sinto como se fosse um maldito vampiro que odeia sangue espanque mais um pouco a esperança de mudança e quanto mais a idade avança mais você faz sua lambança dorme com a falsa felicidade que rouba sua verdade que faz de você um covardade um cão que não late porque se mata pelo dinheiro e pelo poder que ele trás se a falta dele é o que faz a guerra então a grana é a paz mas esqueceram que o dinheiro não passa de notas de papel a paz agora é material e tem o gosto amargo do fél o céu desconhecido da fé cura mais que remédio mistura placebo com tédio ou escrevo uma rima ou me jogo de um prédio ou edificio por que é difícil conviver com alienação tentação sindrome do pânico e depressão reação em cadeia mas ninguém sabe o que causou quando a verdade se mostrou quando a vida se revoltou e transformou a linha reta em labirinto já não se sabe mais pra onde vai mas continua seguindo E quem se importa? é só uma teoria que você não suporta como um apelo pra fé mas ela já tá morta! em algum canto da cidade lutar pela paz e mentir pela verdade é como fuder pela virgindade prefiro questionar do que me calar prefiro criar do que copiar no que me refiro eu não interfiro apenas posso observar eu optei por discordar não quero ser teleguiado controlado como se fosse mais um fantoche acomodado cansado de ser influenciado induzido a me render porque eu tenho que ser igual a você e você igual a todos e todos iguais a demônios com seus sonhos de consumo trocados por seus neurônios apaixonados pelo excesso num excelsso retrocesso imerso em sonhos de progresso num processo de sucesso mas a queda é inevitável e o hospicio tá lotado de neuróticos estressados a vida fode os apressados desgraçados vocês não perdem por esperar já se perderam do caminho e agora num dá pra voltar quando criança o batismo na adolescencia a maldade na idade adulta os problemas que vem com a maturidade e a realidade te invade mas nunca é o bastante então que se foda a verdade a mentira compra a revanche tudo que vai volta é o ditado derradeiro o feitiço sempre vira um dia contra o feiticeiro e no cinzeiro volta as cinzas o bastão de nicotina vicio que me mata a cada esquina parece que aumenta minha auto-estima e diminui minha estimativa de vivencia como diz a ciencia trazendo um pouco de falsa paciencia contra incompetencia ignorancia stress e ganancia e do que eu quero distancia em qualquer circunstancia sem importância quem se importa se a teoria tá certa eu não serei o gatilho mais sim aquele que aperta puxa e acerta na mosca mais uma frase impensada quero fazer alguém pensar com a munição rimada dada a minha simples teoria do que sinto ainda posso me perder mas eu conheço o labirinto E quem se importa? é só uma teoria que você não suporta como um apelo pra fé mas ela já tá morta! em algum canto da cidade lutar pela paz e mentir pela verdade é como fuder pela virgindade E quem se importa? pulo a janela enquanto o mundo fecha a porta continuo atuando no filme quando a camera corta em algum canto da cidade falando dessa verdade pra quem num tem vontade de mudar a realidade Porque eu me importo! assistir e ficar ficar quieto eu não suporto defendendo a teoria pois não me comporto em algum canto da sua mente talvez num lugar dormente tem a chave pra mudar o seu futuro no presente