Você que sempre perdoou mentiras Você que sempre roubou palavras Passou por todas velhas estradas Perdeu os dias, ganhou as noites Azul como o céu Eu te sinto Um absinto Amargo como fel Suave veneno Eu te suplico Liberte meus instintos Você que sempre perdoou mentiras Você que sempre roubou palavras Passou por todas velhas estradas Perdeu os dias, ganhou as noites Azul como o céu Eu te sinto Um absinto Amargo como fel Suave veneno Eu te suplico Liberte meus instintos Entre orgias e vinhos caros Abriu-se portas e palácios Em poucas horas o dia nasce Morrem segredos, nascem vampiros Como uma chama que não vai queimar, como é triste o seu olhar Você é como um absinto e eu me perdi nos seus desejos