Tantas vezes chorar calada foi minha saída Me analisei e percebi que baguncei minha vida Cobaia insana de uma mente em caos destrutiva Me perdi num campo de espinhos, alternativa Dentro de mim tenho revoltas, cicatriz me marca Olhei reflexo do sangue que corre em veias O monstro em mim que se revolta sem pensar ataca Pensei em artes e rumores que em ti clareia Vertir entrelaçando corpos me deixa em torturas Traz-me em mente as previsões que me tornou mais pura É tão difícil assim sobreviver e ser a cura Será que é necessário sentir-se em estrutura? Sinceridades mentirosas me causa a ira Por que me testas, acha que eu não sei me defender? O mundo engana com ilusões que tu até detestas Mais é a saída de escape pro meu desprazer Monopólios constantes, sorrisos inconstantes Finalidades impróprias, momentos relevantes Postura singular, suicídio mental Inspiração serena de estupro virtual O meu mapa discreto Meu mundo paralelo Identifico-me com meu complexo secreto Mais forças unem o elo, junção do mesmo eixo Onde se perde o nexo tu flutuas por que eu deixo Verso reciproco que vem da alma Resiliente, é minha calma A resistência que eu carrego Só incomoda os astros cegos A minha dor eu já tranquei E o meu mundo eu transmutei A minha essência inabalável Meu amor próprio se torna instável