Tava com mil fita na mente A lata com massa nas costas Dor nas junta e de repente Vem o patrão me fala bosta Câimbra é recorrente E lentidão patrão não gosta Minha familia tem fome Então eu corro nessa opressão imposta Olha a sua volta e veja o que te consome Como e some e se some não soma então tome Otário sem conduta larga o filho pra fome Sem atitude de mina, de mona, ou de homem Constantemente a mente mente e a gente se acha feliz Constantemente eu vejo a gente, acha que as mina é meretriz E agora veja é recorrente, o cê olha pro seu nariz Não olha pra frente e ver que as mina, morre e vive por um triz Com o estado matando os moleque que estão no corre pra poder ter o pão Mães choram de maio a maio chacinas controles de população Massacres presidiários não são como estão na televisão O estado prepara cenário precário e planeja privatização Pro sistema que me pari eu sou um feto deformado Que não deu lucro, então manda me mata num enquadro E se fosse só minha morte eu tava até menos bolado Ele mandou mata todos neguim emporado Mataram uns mlk chave, uns vida loka tambem La fora mãe chora sabendo que do crime seu filho é refém E quando eu lembro, nossa senhora, meu peito chora Porém se alguém me pergunta lá fora, vou dizer que to bem!