São vários problemas, em diferentes esferas Tomado por dilemas, neuroses, novas e velhas Então suma com a espera, pois a vida passa logo Lutando com as feras que ferram tudo que rogo Eu não tento decifrar mais a vida pela palma Eu olho para os olhos a janela pra a alma Busco aprender, compreender os conflitos De todos os seres desse mundo que habito Eu ouço vários gritos, por dentro e por fora Eu quero ficar, mas as vezes quero ir embora Em duplos sentidos, em amplos sentimentos Será que somos máquinas movidas à momentos? Eles tossem na sua cara, a doença escancara Na psique não admitem, só se jogam para a vala Então para Que eu não quero só o sustento Quero alento pra mudar, por fora e por dentro De me transformar, em meu próprio templo Cultuando só o tempo, que eu sei que é passageiro Que me mostrará seu eu subo até o céu Ou viverei eternamente nesse cativeiro No ciclo vicioso da multidão quadrada Sinto o desgosto, a escuridão da estrada A luz está apagada. Cadê as placas? Sumiram todas Na minha mente as facas já estão fazendo bodas Entrando na cena, será que é minha sina? Expresso a poesia, ou ela me assassina Aqui problemas são como hidra Corto 10 cabeças e aparecem 30 Mundo monocromático Eu sei que preciso pintar Vivendo só no automático Procuro e não acho a tinta Na minha mente 3 anos preso Já passou 3, e ainda sinto o peso Pois não me sinto parte desse povo Todo dia que eu me invento de novo e de novo Vendo os grãos de areia se sentindo cometa Nas mãos estão as armas e Jesus na camiseta Teoria do caos, efeito borboleta É acordar em uma roleta russa Não saber até quando o coração pulsa Se vivemos de forma avulsa Então avança