Como posso ser feliz na minha vida Viver ausente da mulher que mais amei Com tristeza eu recordo a despedida Daquela ingrata com quem eu tanto sonhei E sozinho hoje entro em meu quarto Esta saudade fazem meus olhos chorar O meu consolo é beija o seu retrato Enquanto os outros no seu rosto vão beijar Ela teve tudo que sonhava neste mundo O seu desejo era viver na liberdade Dando em meu peito esse golpe tão profundo Deixando em mim a cicatriz da falsidade Vejo a aliança que ela ainda traz no dedo Foi recebida de joelho em frente ao altar A lei divina foi pra ela um brinquedo Indo pra lama destruindo o próprio lar Hoje ela vive de boêmios rodeada Trocando abraços por um copo de bebida Todos se afastam quando chega a madrugada Fica sozinho maldizendo a própria vida Vendo seu rosto não esconde mais a mágoa Olha a aliança que é o espelho do passado Chama o meu nome com os olhos rasos d’água De pouco a pouco vai pagando seu pecado