Cai o dia, chega a noite, algo mudará? Se você mesmo se aprisiona, quem te prenderá? Se tua mente não funciona em prol da humanidade De verdade, nem adianta esperar pela liberdade Renegando a própria raça, renegas a si próprio E amanhã pode ser outro episódio Pode ser a página virada, você ali na calçada Tentando fazer o mesmo e não conseguindo nada Massa viva alienada, onde tudo é interesse Desfazem-se da culpa como se isso resolvesse E as vezes fingem que se interessam, na moral Mas faz isso novamente com interesse pessoal O descaso social não começa no governo E sim quando se prioriza apenas a si mesmo Mas a vida nunca avisa, tá na chuva, então se molha Só não reclama na hora em que ela te cobra, sentiu? Agora chora! Porque todos os dias podemos plantar o bem Todos os dias podemos plantar o mal Todos os dias podemos ir mais além Assim como todo dia podemos ser carnaval Todos os dias, mais de 300 dias E no fim o que terias como sua prova real? A diferença tu farias, ou somente sorririas E aceitarias a mesmice individual? Enxerga o grau do que eu expresso em cada verso, mano? É tão na cara, não queria ter que estar falando Eu faço o simples e talvez ninguém me entenda Mas prefiro curar cicatrizes do que fazer renda com meu dom E viver como um pródigo Valorizo cada inspiração, motivação do que eu opto Então esse é meu propósito Transformar minha rima em desfibrilador e te acordar do óbito Música Me queima Me exila A um mundo particular Parte de você Se completa em nós Não deixa Nossa lenha se acabar