Vermelhos qual pôr do Sol, olhos cansados de estrada Poncho empoeirado de andanças, pouca esperança e mais nada Nas lonjuras dos rios secos, de estradas mortas que eu sorvo Apenas um débil sonho, em ver os teus olhos de novo Pra quem anda assim tão só, já com miragens no olhar Absorto em triste ausência, como um fantasma a vagar Procurando em noites claras, entre as estrelas te vi Talvez seja esse o caminho, que possa me levar pra ti