Sim sei Se eu pudesse parar o tempo e Se o isqueiro fosse o que eu já perdi Contaria histórias como as de aladim E ali baba e os quarenta ladrões Pintei Sete quadros em grandes proporções Misturei as tintas ali no chão Segurei as gotas em embarcações Fui embora sem dizer Adeus Peço Numa prece que acalanta os sonhos meus Desdenhando dos limites que encontrei Sussurrando as ondas onde me afoguei Que de raso seja talvez Nunca mais Avisa Que das águas faço poesia De alquimia resta o mais incerto O gatilho sempre esteve aberto Já nem sei se volto mais Chega Desfazendo todos esses muros Se os poderes sempre são os mesmos E perverso é o olhar Basta!