Já são quase seis horas, arreio e espora o Sol a pontar Pega o seu alazão no meio do mato sai a galopar Carrega consigo no peito o amor e essa vida jamais deixar De viver no meio do mato Nas grandes cidades nunca vai morar Mas com a língua o mesmo pagou E por uma donzela foi se apaixonar A garota tinha os olhos lindos E o seu perfume o fez viajar De repente se viu obrigado A ter que escolher por um grande amor E olhou a morena nos olhos Pegou a sua mão e o sertão deixou Na cidade sentiu o aperto bater em seu peito porque foi deixar Sua vida pacata e feliz Porém ao seu lado o seu amor estar Seu amor ao sentir sua dor então se deu conta do que aconteceu Decidiu viver com seu homem Naquela fazenda onde o conheceu E o tempo então foi passando e aquela Donzela aprendeu a amar As coisas simples e a beleza que só a natureza consegue nos dar E nas noites de céu estrelado os dois lado a lado vão se deitar No alpendre daquela fazenda Vivendo o amor sob a luz do luar