O notívago sempre perambula O vulto do voodoo Que vem no escuro Rente ao muro, te assusta No role Pelo remédio sem bula Do lixo ao luxo Do Paraíso ao baixo Augusta O notívago sempre perambula O vulto do voodoo Que vem no escuro Rente ao muro, te assusta No role Pelo remédio sem bula Do lixo ao luxo Do Paraíso ao baixo Augusta Um fardo, enclausurado e preso Escravo da própria vontade Mais um cachimbo é aceso Indefeso, se joga na impulsividade Na sua cidade a verdade também é essa Remédio, vodka com energético Contra o tédio. Nunca cessa Vende à beça e na honesta O que vicia também Comida, TV, balinha Bebida, sexo, farinha A vida tem armadilhas Te fazendo de refém Bem daquele jeito Uns dizem que meu defeito É que eu trago no peito Que sou apenas mais um mano Que ama a fumaça e seus efeitos E assumo que sou adicto Várias vontades e vícios Pesquise em alguns livros e verá O ser humano é compulsivo Sempre propício desde o início Dos tempos, a se viciar A fruta amarula O tráfico de açúcar Da França até Cuba É história, vá estudar e conhecerá Verdades e trevas Manobrando através das eras O notívago sempre perambula O vulto do voodoo Que vem no escuro Rente ao muro, te assusta No role Pelo remédio sem bula Do lixo ao luxo Do Paraíso ao baixo Augusta O notívago sempre perambula O vulto do voodoo Que vem no escuro Rente ao muro, te assusta No role Pelo remédio sem bula Do lixo ao luxo Do Paraíso ao baixo Augusta Raízes dos pensadores, herança dos trovadores A alquimia dos tambores, versando assertivamente No ritmo suburbano, batida da rua, estilo selvagem Nos malabares de repente Maloqueiragem, gangueragem Consciente na mensagem Por você dou minha vida Sei muito bem que não é viagem A bagagem que tu me destes Me cerca como minhas vestes Me ensinas a ser um mestre E me manter livre das pestes De certo não te abandono Sempre junto no stereo ou mono Sem você fico tipo como? Um bolo sem ter seu forno E como posso viver sem isso? Conheço meu compromisso E disso tenho orgulho Meu ofício muito barulho Bagulho é de coração Alma, amor, paixão Mais do que raiva em cada refrão Intuição, boa inspiração Com boombap de qualidade O baixo ornando o grave A verdade sempre sendo exposta Não é só fala qualquer bosta Quem gosta já tá ligado Não tá morto, nem acabado No ritmo eu sou versado Letrado e com doutorado Amado por mim bastante E respeitado por todos Na caminhada elegante Conquistamos todo o globo Raízes dos pensadores, herança dos trovadores A alquimia dos tambores, versando assertivamente No ritmo suburbano, batida da rua, estilo selvagem Nos malabares de repente