Poetas sem Nome

Transmigração

Poetas sem Nome


Tom: E

Intro: A / B / C#m

A               B
Alva parede atacada
                 C#m
por cinzentos brilhos no espelho...
     A                    B
encontro gestos para erguer os cabelos
         C#m
e deixá-los soltos na cabeça.

F#
Falsa medusa tão normal,
beleza sobre o tempo crucial

       A
que corrói as coisas mais queridas,
faz perceber a dura encruzilhada
de caminhos todos errados
                     E
sem saída levando a você.

B
Ahhhhhhh!!!...

A                         E
Mudança para a eterna avenida
           C#m           F#
o prédio magro sendo sitiado.
A                              E
Minhas coisas espalhadas pelo chão
       C#m               F#
como restos num filme inacabado.
      A          E               B
Meu rosto a contraluz devora o espelho
    A                 E         B
e avança no escuro procurando dados
    A              E                        B
as mãos presas na pia gelam meu corpo encontrado.

C#m / A / Ab

A / B / C#m


A                                  B
Aliso os cabelos e a penumbra do rosto
     C#m
me aquece a palma da mão.
A                      B
Mais forças novas, arrumo as caixas
          C#m
no destino do chão.

F#
A sala solene me recebe
já antes havia notado

A
espaço de promessas renovadas
relembra muitos corpos abraçados
repouso de caminhos torturados
                            E
como aqueles que levaram a você.
B
Ahnnnnnnnn!!!...

Solo: A / E / C#m / F#

A                   E
Pausa para a ida a janela
              C#m                 F#
o cigarro inteiro queimando a beirada
A                          E
crianças riscando a escuridão
       C#m        F#
nas avenidas cruzadas
A                   E         B
mundo disperso na noite avançada
A                   E               B
renascer em outro coração, e mais nada.