Poetas sem Nome

Prisioneiro do Horizonte

Poetas sem Nome


Tom: D

Intro: Bm / E

        Bm                E
Como o muro sob arame farpado
        Bm                    E
minha mente é coberta por grafites:
     Bm                    E
pontuar de rabiscos acentuados.
G             F#
Há cal suficiente
G                F#
para alvejar o ébano
G         F#        E
das escolhas equivocadas?

Bm                         E
Luzes noturnas, murmurar urbano,
Bm                                  E
pela janela sou prisioneiro do horizonte
Bm                                       E
que me lembra o quão ferida minha alma está.
G                 F#
Me faço mais distante
G                 F#
no copo que não julga
G          F#           E
e no horizonte a me abrigar.

Bm    A    G    E / F#m / G
A cidade uiva,
Bm    A         G    E / F#m / G
me deito, não durmo.
Bm    A    G   E / F#m / G
o ar sufoca,
Bm    A      G
ouço ela a chamar...

B / D / E / B

     B                       D
As sirenes gritam em meus pulsos;
E                                  B
minha coragem não garante novos cortes.
B                                D
No frio da noite estou pegando fogo.
E                          B
Há algo que apague tais chamas?

B                                 D
Pesado, me entrego ao meu tarja preta:
E                                     B
tão forte que quase alvejo minhas manchas.
B                                       D
Balançar da cortina, de mim estou tão longe,
E                       B
mesmo assim ouço ela chamar.

Solo: B / D / E / B